A crueldade por trás dos ovos


O ovo é considerado atualmente o segundo alimento mais completo, ficando atrás apenas do leite materno. Ele está presente em várias receitas do cotidiano*, mas o que se omite é sua cruel e desumana produção.

Pintinhos machos são triturados ainda vivos

Esses pintinhos foram selecionados para morrer por serem machos, sendo mortos logo ao nascer, evitando assim custos com sua alimentação.

O cruel processo de tirar a vida desses seres indefesos pode ser por asfixia ou esmagamento. Algumas indústrias preferem matá-los incinerados ou triturá-los. Suas carnes servirão de fertilizante ou subprodutos para ração de outros animais. Algumas granjas acham mais "humano" pintá-los com tinta altamente tóxica e vendê-los em feiras livres. Muitos desses pintinhos morrem intoxicados ou ficam cegos.

Os bicos das poedeiras são cortados com lâmina quente e elas são confinadas em pequenas gaiolas

Os pintinhos fêmeas - futuras galinhas poedeiras - têm seus bicos cortados com uma lâmina quente (processo chamado de debicagem) para que não machuquem suas companheiras de cela, já que passam suas curtas vidas em uma minúscula gaiola, vivendo em meio a excrementos**.

Após uma curta vida de intenso sofrimento, as galinhas poedeiras são mortas

Elas vivem para suprir a cruel demanda de ovos, chegando a colocar até 300 ovos por ano. Com essa elevada produção, as galinhas sofrem perda de cálcio. Mais ou menos com 72 semanas de vida, sua produção cai e elas são levadas ao matadouro - e sua carne é vendida para consumo humano.

Como depois disso comer ovos sem culpa? Cruel raça humana!


Imagem: 269 Life Nordeste


NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:

*1. Ovos são totalmente dispensáveis na culinária. Leia aqui como fazer a substituição por fontes vegetais mais saudáveis e sem sofrimento, dor e morte envolvidos. 

**2. E não caia na falácia das galinhas criadas "livres de gaiola". Leia aqui.

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