Por Dra. Juliana Gabriel
Outro dia, estava numa reunião de amigos, cheia de crianças brincando. Até que uma delas se assustou quando viu uma minhoca atravessando o chão, ao passo que o pai imediatamente brada: "Mata, filha! Mata!".
Como assim, "mata!"?
Essa cena, tão comum, que já vi tantas vezes, dessa vez me fez pensar: será que não está aí a raiz dessa nossa falta de valorização da vida como um todo? Afinal, é tão normal "matar" o que nos incomoda, não?
Fui pesquisar sobre cultura da violência e descobri que ela é histórica. Ela passa pela violência contra a criança, a mulher, estrangeiros, pessoas de religiões diferentes. Um exemplo disso é a guerra. Afinal, o que tem dizimar um povo? Eles são "culpados" pela nossa crise econômica!
Felizmente, acordamos... será?
Hoje, amamos nossos animais de estimação, mas achamos normal confinar e matar aves, bovinos e suínos. Afinal, "nós precisamos comer", certo? Hoje, é normal ir na rede social de alguém e destilar um discurso de ódio. Hoje, é normal reagir xingando, humilhando quem pensa diferente de mim. Afinal, quem é ele para ir contra o que digo?
Nosso despertar ainda é lento...
Quando entendermos que a cultura da violência que oprime mulheres, negros, homossexuais, adeptos de religiões não cristãs é a mesma que acha normal matar um animal, como se essa vida valesse menos, talvez estejamos prontos para dar um passo adiante em nossa evolução...
Quando consideramos o veganismo e abraçamos esse gesto de não violência, isso ressoa em todas as outras áreas e passa a ser muito incômodo ser violento nas palavras, ações, relações com outros humanos, com o planeta, com o ambiente... Nossa atitude passa a ser uma atitude de não violência em todos os sentidos, pois somos seres congruentes e alinhados. A forma como fazemos qualquer coisa é a forma como fazemos tudo!
Diga não à violência: considere o veganismo! Junte-se a nós por um mundo mais ético e amoroso!
Fonte: Médicos Vegetarianos
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