Criado em apartamento, Bóris tem vários brinquedos à disposição para relaxar
(Foto: Farlley Vieira)
Quando se fala em cães, as pessoas tendem a imaginar animais brincalhões, com muita energia e sempre dispostos a demonstrar amor pelos seus tutores. Mas o que muitos desconhecem é que esses bichos também podem sofrer de doenças mentais, causadas por fundo emocional.
O consultor comercial Farlley Vieira lembra que uma de suas irmãs perdeu um cachorro por depressão. "Meu pai ficava muito em casa e fazia companhia para ele. Mas quando ele mudou de cidade, o cachorro simplesmente não queria mais comer. Foi levado ao veterinário e fisicamente não tinha nada, mas se recusava a comer qualquer coisa. Minha irmã tentou tudo o que pôde, mas ele foi perdendo peso e pelo, até que não resistiu", lembra.
Por esse motivo, Vieira toma todos os cuidados com seu novo companheiro, o Bóris. O cãozinho tem apenas três meses e até por isso necessita de atenção a mais. Por recomendação do veterinário, o consultor ainda não leva o animal para passear, pois ainda falta uma dose de vacina até ele estar completamente imunizado. Assim, o bem-estar físico e mental do filhote é garantido por meio de muito carinho e disponibilização de brinquedos com os quais ele possa se divertir.
"Ele já é um cãozinho tranquilo, não é de ficar chorando nem faz bagunça em excesso, só o normal que animal faz mesmo. Mas minha maior preocupação é quando vou para o trabalho e ele fica sozinho, por isso deixo brinquedos por perto, para que ele tenha como relaxar. Acredito que tem dado certo, porque, segundo os vizinhos, ele não chora quando fica sozinho", conta ele.
Aliviar o estresse
O consultor comercial Farlley Vieira lembra que uma de suas irmãs perdeu um cachorro por depressão. "Meu pai ficava muito em casa e fazia companhia para ele. Mas quando ele mudou de cidade, o cachorro simplesmente não queria mais comer. Foi levado ao veterinário e fisicamente não tinha nada, mas se recusava a comer qualquer coisa. Minha irmã tentou tudo o que pôde, mas ele foi perdendo peso e pelo, até que não resistiu", lembra.
Por esse motivo, Vieira toma todos os cuidados com seu novo companheiro, o Bóris. O cãozinho tem apenas três meses e até por isso necessita de atenção a mais. Por recomendação do veterinário, o consultor ainda não leva o animal para passear, pois ainda falta uma dose de vacina até ele estar completamente imunizado. Assim, o bem-estar físico e mental do filhote é garantido por meio de muito carinho e disponibilização de brinquedos com os quais ele possa se divertir.
"Ele já é um cãozinho tranquilo, não é de ficar chorando nem faz bagunça em excesso, só o normal que animal faz mesmo. Mas minha maior preocupação é quando vou para o trabalho e ele fica sozinho, por isso deixo brinquedos por perto, para que ele tenha como relaxar. Acredito que tem dado certo, porque, segundo os vizinhos, ele não chora quando fica sozinho", conta ele.
Aliviar o estresse
Pirata não gosta de ser tocado nem de ter objetos mudados de lugar; tutora respeita as manias do animal para não provocar mais estresse (Foto: Mariana Reis)
O caminho seguido por Vieira é o recomendado pelo veterinário João Ephraim Ferreira. Segundo o especialista, para aliviar a carga de estresse dos animais, o melhor remédio é o lazer e a diversão por meio de brinquedos. Mas para evitar que um animal desenvolva problemas emocionais, o mais adequado é observar por completo o ambiente onde ele vive, incluindo o comportamento do tutor.
“Se o tutor é uma pessoa ansiosa, o animal tende a ser também; se é uma pessoa agressiva, o cão tem chances de também ser. Os animais assimilam muito do comportamento de quem cuida deles”, aponta Ferreira.
O veterinário destaca que, quando não estão inseridos em um ambiente adequado, os animais podem desenvolver estresse, fobias ou depressão. Ficar arredio, latir demais, demonstrar inquietação, perda de apetite, não dormir direito ou dormir em excesso são sintomas que indicam que a saúde mental do animal não vai bem. Em casos assim, o tutor precisa investigar as possíveis causas e buscar minimizá-las, seja ofertando momentos de lazer e diversão, seja promovendo mudanças que acalmem os bichos.
É o que tenta fazer a empresária Mariana Reis, que cuida de um cachorro que apresenta problemas mentais. Pirata não socializa com outros cães, passa a maior parte do dia deitado no mesmo canto, não reage quando alguém toca a campainha nem tenta fugir quando vê o portão aberto. “Ele só tem reação quando encostam nele, pois não gosta. Para dar banho, eu mal posso enxugá-lo direito, só encosto a toalha de leve e depois coloco duas a três toalhas em sua cama”, conta ela.
Resgatado das ruas, maus-tratos* sofridos anteriormente podem ter acentuado o comportamento arredio de Pirata, mas Mariana acredita que o cão já tenha nascido com temperamento diferenciado. Para não causar desconforto ainda maior no animal, ela busca sempre deixar objetos com os quais ele está familiarizado no mesmo lugar, para evitar que a mudança provoque mais estresse.
Fonte: G1
NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:
1. Sempre que possível, invista na adoção de um companheiro da mesma ou de outra espécie, para que seja restabelecido seu aspecto grupal. Animais em grupo se estressam menos.
“Se o tutor é uma pessoa ansiosa, o animal tende a ser também; se é uma pessoa agressiva, o cão tem chances de também ser. Os animais assimilam muito do comportamento de quem cuida deles”, aponta Ferreira.
O veterinário destaca que, quando não estão inseridos em um ambiente adequado, os animais podem desenvolver estresse, fobias ou depressão. Ficar arredio, latir demais, demonstrar inquietação, perda de apetite, não dormir direito ou dormir em excesso são sintomas que indicam que a saúde mental do animal não vai bem. Em casos assim, o tutor precisa investigar as possíveis causas e buscar minimizá-las, seja ofertando momentos de lazer e diversão, seja promovendo mudanças que acalmem os bichos.
É o que tenta fazer a empresária Mariana Reis, que cuida de um cachorro que apresenta problemas mentais. Pirata não socializa com outros cães, passa a maior parte do dia deitado no mesmo canto, não reage quando alguém toca a campainha nem tenta fugir quando vê o portão aberto. “Ele só tem reação quando encostam nele, pois não gosta. Para dar banho, eu mal posso enxugá-lo direito, só encosto a toalha de leve e depois coloco duas a três toalhas em sua cama”, conta ela.
Resgatado das ruas, maus-tratos* sofridos anteriormente podem ter acentuado o comportamento arredio de Pirata, mas Mariana acredita que o cão já tenha nascido com temperamento diferenciado. Para não causar desconforto ainda maior no animal, ela busca sempre deixar objetos com os quais ele está familiarizado no mesmo lugar, para evitar que a mudança provoque mais estresse.
Fonte: G1
NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:
1. Sempre que possível, invista na adoção de um companheiro da mesma ou de outra espécie, para que seja restabelecido seu aspecto grupal. Animais em grupo se estressam menos.
*2. Saiba aqui como denunciar maus-tratos.
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