O macaco-de-cheiro ocorre em florestas tropicais, savanas e manguezais
Adepto à observação da natureza desde a adolescência, Cristofer Martins via a fotografia da fauna brasileira como um sonho distante, mas a tecnologia o aproximou dos animais. “Antes da fotografia digital se consolidar, os recursos necessários à produção de fotografias de natureza eram muitos. Há cerca de 10 anos, quando as opções acessíveis surgiram no mercado, o hobby foi aos poucos preenchendo as horas de folga”, conta o médico, que aos 43 anos reúne diversos cliques.
Visitas a áreas de preservação, parques nacionais e estaduais e reservas particulares permitem ao morador de Brasília (DF) registrar aves e mamíferos, espécies que ganham destaque no acervo. “A observação de aves é descontraída. Gosto da possibilidade de fazer a atividade em grupo e de fotografar espécies tão belas e fotogênicas. Já os mamíferos são mais difíceis de observar em vida silvestre; para tanto, é necessário um planejamento maior”, explica Martins, que enaltece os registros de animais em vida livre.
“Acredito que se conectar com a natureza por meio da observação de espécies em seu habitat natural seja um caminho mais harmônico do que contemplar animais cativos, aprisionados ou tratados como domésticos”, atesta o fotógrafo*.
A capacidade de “congelar” momentos importantes é o que incentiva o observador a fotografar a natureza. “Dou destaque aos cliques de acordo com a importância do momento e do sentimento que conseguirmos transmitir aos admiradores da fotografia, mas não posso deixar de me lembrar dos registros inéditos, que também têm grande valor”, diz o médico, que relembra o dia em que fotografou uma juruviara-boreal. “Foi o primeiro e único registro fotográfico da espécie no estado de Goiás.”
Outro encontro que emocionou o fotógrafo de natureza foi com uma família de macacos-de-cheiro, mamíferos de hábitos diurnos, naturais da região amazônica. “Estava almoçando com minha família às margens do Rio Negro, poucos quilômetros acima do encontro com as águas que formam o Rio Amazonas, quando uma família dessa irrequieta espécie rapidamente passou por nós. Foi tempo suficiente para o registro”, conta.
Fonte: G1
A gralha-picaça tem cerca de 25 vocalizações diferentes
O beija-flor-rajado é o maior beija-flor da mata atlântica
Quando provocada, a cascavel agita a cauda
O sanhaço-frade (Stephanophorus diadematus) mede cerca de 19 centímetros de comprimento
O maxalagagá consome grandes quantidades de formigas
O bugio-ruivo vive em grupos nas florestas de mata atlântica
Freirinha é comum de ser avistada nas regiões úmidas de todo o Brasil
Fotos: Cristofer Martins
*NOTA DA NATUREZA EM FORMA:
Lugar de animais silvestres e selvagens é na natureza, em liberdade, e não em prisões como zoológicos, circos, aquários ou cativos sob qualquer forma que seja. No caso de fotografias, alertamos sobre os humanos exploradores que prendem e usam animais para ganhar dinheiro com o pretexto de serem "atrações" turísticas, como selfies com tigres, bichos-preguiça e outros animais. Leia também:
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