Em setembro, Lewis Hamilton publicou em suas redes sociais que estava em uma missão para se tornar vegano. Em entrevista recente à rede de TV norte-americana CNN, o piloto britânico confirmou que cumpriu sua missão.
Hamilton está no seleto grupo dos pilotos tetracampeões mundiais na categoria mais competitiva do automobilismo. Ele é um dos atletas mais bem pagos e bem-sucedidos da história. Para se ter ideia do nível em que Hamilton está, o brasileiro Ayrton Senna – de quem Hamilton é fã assumido – foi tricampeão de Fórmula 1. Com apenas 32 anos, Hamilton já venceu quatro vezes.
Perguntado pela jornalista sobre como se sente após se tornar vegano, Hamilton foi categórico: “Sinto-me melhor do que nunca. Sinto-me limpo e saudável. É estranho, porque eu sempre dizia aos meus amigos e familiares que nunca conseguiria seguir uma alimentação baseada em vegetais, que nunca seria vegano”.
Hamilton disse também que não é do tipo de pessoa que atuará na linha de frente do ativismo – “Não quero convencer outras pessoas, é apenas o que estou fazendo, é minha decisão” -, embora o simples fato de ele falar que é vegano já seja de grande ajuda aos animais.
Como está começando no veganismo e viaja constantemente para diversos países, Hamilton não tem achado muito simples manter uma alimentação sem nada de origem animal. “Não é fácil, particularmente na estrada, e eu estou sempre na estrada. Em alguns países, eles não entendem nem o que é o ‘vegano’, então é bem desafiador”, desabafou o campeão.
Apesar disso, Hamilton deixa claro que é uma decisão para a vida: “É bem estranho, porque depois de cruzar a linha, depois de ir além da montanha, eu não consigo me imaginar voltando”.
O piloto disse também que produtos que ele costumava comer antes, hoje lhe causam repulsa. É um sentimento bastante comum entre as pessoas que se tornam veganas, aliás. “As coisas que vejo meus amigos comendo, e que eu costumava comer, me deixam doente por pensar no que eles estão colocando para dentro de seus corpos. Isso porque eu aprendi a respeito e entendi.”
Veja aqui (em inglês) a entrevista no site da CNN.
Fonte: Vista-se
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