Como o brincar ao ar livre na escola prepara para a vida


O que nossas crianças fazem na escola? Estudam e realizam uma infinidade de atividades como aulas de música, atividades esportivas e idiomas? Não que esses aprendizados não sejam importantes para a formação de uma criança, mas colocamos tantos compromissos na vida delas que não as deixamos aproveitar, plenamente, a fase mais especial de suas vidas, que é a infância. Por que entendemos a escola como um local para tarefas e lições e não como um espaço para a criança descobrir, criar, inventar e protagonizar?

A falta de contato e oportunidades de brincar com regularidade e liberdade ao ar livre está na base de muitos problemas enfrentados pelos pequenos atualmente, como o aumento da obesidade infantil e as dificuldades de concentração, equilíbrio e atenção. Por isso, é importante que nas primeiras fases escolares a criança possa explorar o ambiente onde ela está: brincar na terra, pular na chuva, interagir com um inseto, tomar sol, acompanhar o desabrochar de uma flor, olhar as folhas de uma árvore cair ou plantar um grão de feijão e vê-lo brotar. Deixar os pequenos liderar suas explorações e interações com o ambiente natural ou mesmo experimentar a contemplação, a solidão e o ócio que a natureza permite são aspectos fundamentais de uma infância plena e saudável. 

A qualidade dessas vivências autônomas, na natureza, para além das dinâmicas e limitações que caracterizam o tempo vivido na escola ou em outros ambientes de cuidado ou aprendizagem é muito especial. A educadora Márcia Harmbach conta, a partir de sua experiência em educação infantil em uma escola pública de São Paulo, quanto é fundamental e possível garantir para a criança, no espaço escolar, o brincar livre na natureza e como isso contribui para seu desenvolvimento cognitivo, social e emocional.

Veja o vídeo do Instituto Alana.





Foto: Luiza Esteves / Instituto Alana

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