Recentemente, o prefeito da cidade de São Paulo, João Doria, foi alvo de ovos atirados pela população durante uma visita a Salvador (BA). Na última quinta-feira (17/8/2017), o deputado federal Jair Bolsonaro, provável candidato à presidência da República em 2018, foi o alvo da vez. O incidente aconteceu durante uma visita a Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
A instabilidade política no Brasil, aliada à vontade de fazer algo mais do que apenas gritar em protesto, faz com que as pessoas queiram atirar objetos nos políticos. Não recomendamos que você faça isso, pois é uma agressão física - mas se for jogar algo, não use ovos.
A produção de ovos é absolutamente cruel e mata bilhões de animais por ano no Brasil. Os filhotes que nascem machos não têm valor na cadeia produtiva dessa indústria simplesmente porque não podem botar ovos. Os frangos que nascem nas granjas de ovos não chegam a se tornar frangos realmente; são mortos com poucas horas de vida, logo após os funcionários constatarem que o animal é macho. Os frangos criados para virar carne, chamados de aves “de corte”, são de outra linhagem e os da indústria dos ovos não servem para esse tipo de exploração.
As galinhas são exploradas por toda sua vida e, quando estão debilitadas e não conseguem mais botar ovos na quantidade que a pecuária considera produtiva, são mortas. Muitas são transformadas em ração para alimentar as que ainda estão vivas. Os pintinhos machos costumam ser triturados para virar ração também. Quando não, são deixados para morrer em sacos de lixo e descartados depois.
Alguns ovos vendidos nos supermercados são chamados de caipiras, orgânicos, cage-free, livres de gaiolas ou de qualquer outro eufemismo usado pela indústria. Mesmo nessas granjas, consideradas "modelo", as galinhas são mortas no final e os pintinhos machos são mortos já no início de suas vidas*.
Não há ovo livre de crueldade.
Fonte: Vista-se
*NOTA DA NATUREZA EM FORMA:
Na verdade, é ainda pior que isso. Leia também: A realidade por trás dos ovos “livres de gaiola”
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