Nunca compre um animal. Adote!

    Fotos: Reprodução


A seguir, reproduzimos quatro matérias publicadas recentemente em diferentes sites, cujos temas se entrelaçam. 

A primeira delas, Documentário revela o horror por trás dos cães pequenos para 'levar na carteira', mostra como é a indústria de filhotes. No caso, o filme produzido pela BBC3 aborda o comércio de cachorros de porte pequeno, mas a exploração e maus-tratos ocorrem na criação e venda de todos os tipos de cães - e gatos - de raça.

A segunda matéria, ONG Move Institute lança filme contra o comércio de animais de estimação, dá continuidade ao assunto e conta sobre esse trabalho audiovisual de uma organização não governamental que incentiva as pessoas a adotarem animais em vez de comprá-los.

Na sequência, colocamos Homem abandona sua cadela em abrigo por ser "carinhosa demais". Pessoas usam as mais diversas desculpas para "justificar" esse ato covarde, e essa foi realmente bem esdrúxula. Um exemplo cruel de como existem muitos animais abandonados nas ruas - ou que já nasceram ao relento - precisando de um lar. (Embora publicada recentemente no Brasil, a história é de novembro de 2015. No entanto, seu conteúdo é atemporal e  merece ser lembrado sempre.)

Por último, replicamos a matéria Curta-metragem sobre garoto que salva cão abandonado incentiva adoção de animais. O vídeo em questão conta justamente a história de um menino que adota um cachorro que foi descartado por seu "tutor" como se fosse um objeto sem uso.

Leia as matérias.


Documentário revela o horror por trás dos cães pequenos para 'levar na carteira'

      Foto: YouTube / Reprodução


Documentário da BBC3 mostra a realidade das fábricas de filhotes que produzem as raças da moda. E a realidade nada tem de bonito. O ponto de partida para o trabalho foi o assustador número de cães de tamanho reduzido – para caberem numa mala de tiracolo – que foram importados no Reino Unido só no ano passado: mais de 70 mil! A produção do filme foi ver como os animais são criados em autênticas fábricas de cães 'portáteis'.

As cadelas vivem aprisionadas em jaulas minúsculas, geralmente em posição de cópula, e são injetadas com hormônios para terem o cio com mais frequência.

As más condições de vida levam as cadelas a produzir crias doentes, que na maioria das vezes morrem antes de completarem seis meses de vida.

Os cachorrinhos são retirados da mãe e colocados para exportação por volta das quatro semanas de vida.

São raras as cadelas que vivem mais que três ou quatro anos. "Elas têm de ser abatidas porque estão exaustas", disse uma fonte ligada ao processo, sob anonimato. "São tratadas como galinhas num aviário, nem chegam a fazer ideia da aparência dos humanos. Isso não é forma de tratar o melhor amigo do homem."

A autora do documentário, Grace Victory, refere que esse "negócio de milhões" tem um circuito bem definido: "Há 'fábricas' na Irlanda que produzem cachorrinhos diariamente. Se a carne fosse processada para comida, era um escândalo, mas como não é para alimentação, ninguém dá importância. A Irlanda é o centro industrial e o Reino Unido é a loja".

Muitos dos filhotes nem sequer chegam a entrar com vida no Reino Unido, morrendo a caminho vítimas da desidratação ou do fraco sistema imunológico.

A culpa, insinua o documentário, é das celebridades que se fazem fotografar com cães de porte pequeno na carteira, como a norte-americana Paris Hilton e a inglesa Zoe Sugg (conhecida nas redes sociais como Zoella).

Raças como pug, buldogue francês e dachshund são as mais procuradas.

Fonte: ptjornal


NOTA DA NATUREZA EM FORMA:

O documentário, que se chama The Cost of Cute: Dark Side of the Puppy Trade ("O custo da fofura: o lado negro do comércio de filhotes", em tradução livre), está disponível, em inglês e sem legendas em português, no canal do YouTube da BBC3. Assista aqui.


ONG Move Institute lança filme contra
o comércio de animais de estimação

      Foto: YouTube / Reprodução

A ONG Move Institute lançou uma campanha de anticonsumo de animais de estimação. A iniciativa estimula as pessoas que querem ter um animal a adotá-lo em vez de comprar. Com o nome Amigo não se Compra. Se Adota, e produção da agência de publicidade Neogama, a ação critica e alerta sobre o crescimento do comércio de animais.

Às vésperas do Natal, quando o comércio de animais se intensifica, a instituição e a agência pretendem impactar o público de forma inusitada. Em um centro comercial de grande circulação, caixas de produtos no formato de cães e gatos foram expostas aos clientes. O objetivo foi retratar a realidade dos animais de estimação, que são comercializados como produtos o ano todo. Junto de cada animal estampado na caixa, a mensagem "Amigo não se compra. Se adota" convida à reflexão e a visitar a página do Move Institute no Facebook, onde é possível conhecer animais à espera de um novo lar.

A reação dos clientes à ação foi captada para gerar conteúdo para as redes sociais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que só no Brasil existam mais de 30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Nas grandes cidades, para cada cinco habitantes, há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados.

Veja o vídeo.


Fonte: Inteligemcia


NOTA DA NATUREZA EM FORMA:

Conheça também, em nossa página do Facebook, nossos animais que estão para adoção. Temos cães, gatos, roedores (coelhos, porquinhos-da-índia, chinchilas, hamsters, camundongos, twisters), galos e pombos (se você tem preconceito contra eles, leia aqui), todos resgatados de situações de maus-tratos e abandono.


Homem abandona sua cadela em abrigo
por ser "carinhosa demais"


Quantas vezes vemos casos de cães abandonados de forma cruel por seus tutores, não é? Eles ficam sem lar, sem amor, sem uma família. Muitos não conseguem um final feliz. Mas... e quando um cão é abandonado por ser "carinhoso demais"?

Um homem de meia-idade foi até o abrigo animal da cidade de Montgomery, Texas (EUA), com sua cachorrinha chamada Jubilee. Os funcionários sempre ouvem razões sobre o cão dar trabalho, ser destrutivo ou coisas do gênero. Mas se espantaram quando souberam o motivo daquele senhor. Ele estava ali para abandoná-la por ser muito carinhosa.

Ele não a queria mais por ela sempre estar ao seu lado. Além disso, fez reclamações sobre a cachorra ter mastigado o rodapé e comer o sofá. Então preencheu todos os formulários e saiu pela porta sozinho. A cachorrinha ficou para trás, assustada.


Um estranho não acreditou na cena em que viu e postou a história no Facebook. Tanto o estranho quanto todos que acompanharam a postagem ficaram inconformados com uma cachorrinha tão doce como aquela ser abandonada.


Muitas pessoas entraram em contato com o abrigo para adotar Jubilee e no final do dia ela já tinha uma nova tutora: Samantha Fewox foi a sortuda que levou a cadela para casa. Jubilee se adaptou quase que imediatamente.


Agora Jubilee tem uma nova família, amor e uma nova irmã, uma cadelinha chamada Abby.


Fonte: Best of Web

Fotos: Huffington Post / Reprodução


Curta-metragem sobre garoto que salva cão abandonado incentiva adoção de animais

    Foto: YouTube / Reprodução


A empresa britânica Hownd, criadora da campanha #BringYourDogToWorkDay ("Dia do 'Leve seu cachorro para o trabalho'", em tradução livre), lançou um curta-metragem sobre a relação entre um garoto e seu cachorrinho resgatado. Segundo o Daily Echo, a intenção com o filme é incentivar a adoção em vez da compra de cachorros no período natalino.

O curta, que se chama When Harry Met Hero ("Quando Harry encontrou Hero", em tradução livre) começa com o encontro de um garoto de nove anos com um cachorrinho abandonado. Vendo que Hero ("herói", em inglês, o nome que em breve o cão receberia) não tinha abrigo, Harry convence sua mãe a adotá-lo.

Dirigido por Toby Stewart e produzido por Ben Owusu, o curta reflete a conexão única que pessoas e cachorros constroem ao logo da vida.

Cofundadora da Hownd e primeira roteirista do filme, Jo Amit afirma que "quase todo mundo já vivenciou uma conexão especial com um cachorro. Às vezes, é difícil colocar em palavras esse vínculo, mas ele é representado no filme pela relação entre Harry e Hero".

Ainda segundo Jo, "a história foi inspirada em um caso real de uma família que teve a experiência de resgatar um cachorrinho e a chance de construir uma vida ao seu lado". Como a empresa é a favor da campanha "Adote, não compre", ela soube exatamente a mensagem que queria transmitir com o documentário.

Veja o vídeo.


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