Governo de Santa Catarina confirma que matou animais resgatados e não há mais o que fazer



Pouco depois das 22 horas da última sexta-feira (28/4/2017), a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) emitiu uma nota oficial em sua página no Facebook (leia aqui) confirmando o abate dos dois animais que haviam sido resgatados com vida da farra do boi (entenda o caso aqui).

O horário incomum para uma nota desse tipo leva a crer que a Cidasc queira gerar o mínimo possível de reações negativas. Até o fechamento desta matéria, mais de 14,4 mil comentários foram feitos na última foto publicada pela Cidasc em sua página no Instagram (veja aqui). A pressão nas redes sociais vinha crescendo e ganhou corpo após a youtuber Kéfera, que tem quase 11 milhões de seguidores no Instagram, fazer um apelo. Mais cedo, a ativista vegana Luisa Mell, com mais de 2,4 milhões de seguidores no Facebook, também havia se manifestado a favor dos animais.

Segundo a nota da Cidasc, os animais foram mortos durante a manhã de sexta-feira porque não tinham identificação. Ainda segundo a nota, “durante o abate, foi identificada a presença de doenças que colocaram em risco a saúde de outros animais e da população”. Informação altamente questionável, já que os animais não tinham qualquer sinal de doenças, e sim de fraqueza por conta das torturas a que foram submetidos na farra do boi.

O que os ativistas tentaram até o fim foi ao menos a chance de ter exames conclusivos e claros sobre a saúde dos animais. Se eles não estivessem doentes, iriam para um santuário. A Cidasc tomou a frente de tudo e matou os animais, em resumo.

Lamentamos profundamente a atitude covarde da Cidasc em não permitir sequer que os exames fossem feitos nos animais. Esperamos que o caso não seja esquecido e que os responsáveis sejam obrigados a prestar esclarecimentos sobre o que houve.

Fonte: Vista-se

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