Alexandre Carvalho cumpre todos os dias o papel de compartilhar informações e preparar alunos da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) para o mercado de trabalho. Mas o físico também é regido por uma professora: a natureza.
Fotógrafo amador há cinco anos, o professor universitário descobriu por meio dos cliques que a fauna e flora continuam vivas mesmo em regiões urbanas. “Apesar de vivermos em grandes cidades, comecei a perceber a forma que a natureza resiste às agressões que vem sofrendo. Observei que, mesmo nas margens de rios poluídos, existe toda uma diversidade de espécies de pássaros.”
O conhecimento vai além das noções de bioma e dos aprendizados quanto às características das espécies: Carvalho encontra nos registros uma ferramenta de autoconhecimento. “Momentos de contemplação acabam se transformando em momentos de autoconhecimento, uma vez que, mesmo em uma atividade em grupo, você acaba tendo aquele momento consigo mesmo. Todo o ritual do ato de fotografar acaba sendo mais valioso do que o resultado final, que é a própria foto”, diz o fotógrafo, que mantém uma conexão cada vez mais forte com a natureza. “Depois que comecei a fotografar, passei a observar com mais carinho toda a diversidade da fauna e flora que existe ao nosso redor.”
Fotógrafo amador há cinco anos, o professor universitário descobriu por meio dos cliques que a fauna e flora continuam vivas mesmo em regiões urbanas. “Apesar de vivermos em grandes cidades, comecei a perceber a forma que a natureza resiste às agressões que vem sofrendo. Observei que, mesmo nas margens de rios poluídos, existe toda uma diversidade de espécies de pássaros.”
O conhecimento vai além das noções de bioma e dos aprendizados quanto às características das espécies: Carvalho encontra nos registros uma ferramenta de autoconhecimento. “Momentos de contemplação acabam se transformando em momentos de autoconhecimento, uma vez que, mesmo em uma atividade em grupo, você acaba tendo aquele momento consigo mesmo. Todo o ritual do ato de fotografar acaba sendo mais valioso do que o resultado final, que é a própria foto”, diz o fotógrafo, que mantém uma conexão cada vez mais forte com a natureza. “Depois que comecei a fotografar, passei a observar com mais carinho toda a diversidade da fauna e flora que existe ao nosso redor.”
Morador de Maceió (AL), o físico costuma visitar parques da região, como o Parque Municipal de Maceió e o Parque Estadual de Dois Irmãos, no Recife (PE), mas as aventuras também ganham novos destinos, como a viagem pela Rota das Emoções, que liga Jericoacoara (CE), o Delta do Parnaíba (PI) e os Lençóis Maranhenses (MA).
Habituado a andar sempre com a câmera fotográfica, Carvalho não perde a oportunidade de registrar espécies, principalmente as aves. “É muito comum encontrar alguns pássaros na estrada, em particular gavião-carijó, garça-branca-grande e carcará”, conta o fotógrafo, que destaca alguns cliques do acervo. “Gostei de ter fotografado o udu-de-coroa-azul, no Parque Municipal de Maceió, e não posso deixar de lembrar o encontro surpresa com uma cobra-cipó se alimentando de uma rã. Em momentos como esse, a gente se sente testemunha de um processo de equilíbrio e manutenção da vida.”
Udu-de-coroa-azul é ave difícil de ser avistada, pois permanece a maior parte do tempo em silêncio
Bentevizinho-de-penacho-vermelho pesa entre 24 e 27 gramas
Cabeça-encarnada se alimenta principalmente de pequenos frutos
Rabo-branco-acanelado ocorre do Maranhão ao Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso
A lavadeira-mascarada se alimenta nas margens de rios, em açudes, brejos e pocilgas
Picapauzinho-anão (Veniliornis passerinus) nidifica em palmeiras e galhos secos
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