Beija-flor-de-topete se alimenta de néctar e pequenos insetos
Encontros com a natureza costumam ser exaltados por observadores e admiradores de espécies. É o caso de Elizeu Czekalski, que, aos 30 anos, tem como hobby a fotografia de natureza.
"O interesse pela fauna e flora é algo que veio comigo do berço. Minha infância sempre esteve muito ligada à natureza e sempre aprendi a respeitá-la e admirá-la”, conta o auxiliar administrativo, que fotografa diferentes espécies há cerca de seis anos. “Mesmo com uma noção muito vaga da amplitude de nosso planeta, eu ficava maravilhado com pequenas descobertas. Por vezes, sonhava ter um equipamento para registrar as inúmeras maravilhas que a natureza me apresentava dia após dia.”
Morador de Irati, no Paraná, Czekalski aproveita as belezas naturais da região e não perde a chance de fazer os cliques. “Tenho em meu município uma natureza maravilhosa e cheia de exuberância. Mesmo a área urbana oferece opções de fotografia, como o bosque da cidade, que é palco de fantásticos registros da fauna e flora.”
Viagens também são programadas pelo fotógrafo, que construiu amizades nesse universo da fotografia de natureza. “Com o passar do tempo, conhecendo pessoas adeptas ao mesmo hobby, fui ampliando minhas perspectivas e opções de fotografia. Surgiram inúmeras viagens e amizades, e a paixão pelo registro da natureza cresceu de forma exponencial”, diz Czekalski, que considera a prática uma chance de eternizar momentos e manter o contato com o que é natural. “Além de ser uma forma de curtir a vida e descansar da rotina, os registros permitem recordar lugares visitados e apreciar a natureza.”
Muitos fotógrafos consideram os cliques uma importante ferramenta de conscientização, e o auxiliar administrativo concorda: “Do meu ponto de vista, não se pode desassociar a observação com a conexão à natureza. Eu, por exemplo, costumo ler e aprender a respeito do que fotografo, e isso expõe a importância dessa conexão. Quando buscamos aprender sobre o que fotografamos, estamos dando subsídios para manter uma relação mais respeitosa com a natureza”.
Admirador das cores, tamanhos, hábitos e vocalizações das aves, Czekalski se lembra do encontro com a suindara, primeira coruja que observou, aos seis anos de idade. “Guardo na memória aquele encontro. É uma ave magnífica, imponente e graciosa”, recorda o fotógrafo, que destaca cliques que detalham as espécies e proporcionam interações diferentes com os animais.
Fotos da flora brasileira também compõem o acervo do fotógrafo
Suindara foi a primeira espécie de coruja vista pelo observador, ainda na infância
O fotógrafo faz registros há cerca de seis anos e fotografa diversas espécies
Beija-flor-de-fronte-violeta tem o hábito de tomar banho na chuva
Cachorro-do-mato é caçador solitário e um eficiente plantador de árvores
Fonte: G1
Fotos: Elizeu Czekalski
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