Pampas Safari: juíza determina que animais não sejam sacrificados e caso segue em Gravataí-RS


Uma grande notícia para todos que se preocupam com os animais: a juíza Cíntia Teresinha Burhalde Mua, da 1ª Vara Cível da Comarca de Gravataí, Rio Grande do Sul, determinou que nenhum animal do Pampas Safari pode ser abatido.

A decisão da magistrada abre uma exceção, no entanto, apenas para casos de comprovação por exame específico de alguma doença que coloque a saúde pública em risco. Os donos do Pampas Safari, a família Febernati, alegaram no início que os animais têm tuberculose. Até o momento, nada indica que isso seja verdade e nenhum exame mostrou tuberculose nos animais.

Antes de o caso estourar na mídia em agosto, 20 cervos chegaram a ser mortos e em nenhum deles foi comprovada qualquer doença. Os indícios levam a crer que os donos do parque querem apenas eliminar os animais, pois o negócio está falido. Segundo informações não oficiais, há empresários interessados em fazer um condomínio residencial na área, daí a pressa em matar os animais e fechar o parque de vez.

“No mínimo, há dúvida científica acerca da contaminação, que deve favorecer a preservação da vida desses seres sencientes, que não estão à livre disposição do empreendedor, com fulcro no princípio da precaução”, escreveu a magistrada em sua decisão.

Caso algum animal seja abatido após essa decisão da Justiça, uma multa de R$ 50 mil por indivíduo será aplicada.

Com os animais a salvo – ao menos por enquanto –, o próximo passo é conseguir que eles sejam encaminhados para locais onde ficarão em segurança.

Embora o caso já se estenda por mais de 60 dias, os ativistas gaúchos estiveram sempre atentos e se manifestando em favor da vida desses cervos. E certamente vão permanecer assim até que o último animal seja libertado do Pampas Safari.

Fonte: Vista-se  

Foto: Reprodução

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