Fotógrafo de natureza registra espécies desde a época das máquinas analógicas

Periquitão-maracanã nidifica em palmeiras de buriti


A paixão pela fotografia nunca deixou de acompanhar o funcionário público Fábio Bueno. Aos 12 anos, ele juntou as economias para adquirir uma câmera analógica e um flash. “Usei todo meu dinheiro para poder comprar os equipamentos. Não me esqueço do momento em que um moço veio me vender uma bola de futebol e eu não tinha mais nada. Queria muito a bola, mas estava feliz por ter comprado a câmera”, conta.

Os cliques eram praticados diariamente, porém, o resultado sempre foi um mistério: devido ao alto custo, as fotos não eram reveladas e se perdiam com o tempo. “Eram muitos filmes, mas meu pai só deixava revelar os que tinham fotos da família. Mesmo assim, nunca esqueci a fotografia.”

Hoje, com uma câmera digital compacta, o secretário de escola faz flagrantes da natureza e clica espécies que se aproximam de onde trabalha. “A fotografia me permite congelar um momento único. Eu passo a conhecer espécies de pássaros e plantas que não fazia ideia da existência”, conta o fotógrafo de natureza, que se encanta pelos registros de animais. “A fotografia de natureza não precisa de maquiagem para ficar bonita. É só olhar que está lá, tudo maravilhoso, pronto para nos encantar”, completa.

Cliques da natureza são praticados diariamente pelo fotógrafo de natureza

A fotografia é praticada nos jardins 
da casa e do trabalho de Fábio Bueno


O fotógrafo faz registros da natureza desde os 12 anos de idade


O funcionário público também clica aranhas e borboletas


Fonte: G1  

Fotos: Fábio Bueno

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