Ter um cachorro cego por perto pode impor alguns desafios ao tutor, mas também ser uma experiência maravilhosa. O aprendizado é ainda maior quando o cão não nasceu assim e passa a ser deficiente visual depois de um tempo.
Muita gente pensa que o cachorro cego não consegue se locomover ou que tem grandes dificuldades, mas nem sempre é verdade. O animal também passa a se adaptar e lidar com a cegueira.
Para facilitar a relação entre o tutor e o cão, algumas dicas podem ser fundamentais.
Em casa
Pode parecer óbvio, mas não mude os móveis de lugar. Com a mudança, o cachorro pode se perder, porque ele decora os caminhos da casa ao se locomover. Ao esbarrar nos móveis com muita frequência, além de poder se machucar, ele ficará assustado e desorientado.
Também é importante proteger as quinas dos móveis, como armários, portas, mesas de cabeceira e quaisquer outros que possam machucar o animal.
Os potes de ração e água também devem ser mantidos no mesmo lugar, para o cão não se atrapalhar.
Se o cachorro vive do lado de fora da casa (no jardim ou quintal)*, mantenha o ambiente mais liberado possível. E só deixe o cão do lado de fora se a casa for cercada!
Tapetes
O ideal é ter tapetes antiderrapantes, para ajudar o cão a se movimentar de cômodo para cômodo. Se o chão for escorregadio, a chance de o animal se machucar é grande.
Escadas
Se a casa tiver escadas, coloque um portão no topo para prevenir quedas.
Avisos
É bom sempre avisar e lembrar as visitas de que o cão é cego. Não deixe que passem a mão no cachorro antes que ele as cheire. Afinal, o animal pode ficar desconfiado e se sentir invadido, já que não enxerga.
Quando estiver em público, também é bom colocar uma roupinha ou um lenço com os dizeres “SOU CEGO”, para que as pessoas saibam e tomem os devidos cuidados. Além disso, ele vai ficar muito fofo!
Sempre apoie o cão
O cão pode ficar mais confiante se o tutor conversar com ele. Ao ser encorajado, ele vai sentir que pode ser mais independente.
Passeio
O ideal para passear de forma mais confortável para o cão deficiente é usar uma guia mais curta. Assim, o tutor consegue ter mais controle sobre o animal e ele se sentirá mais seguro.
Toques
Toques
Nunca aborde um cachorro cego por trás porque isso pode apavorá-lo. Quando ele estiver dormindo, também é melhor evitar tocá-lo.
Fonte: Canal do Pet
Foto: Reprodução
NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:
1. A matéria original sugere também identificar os outros animais da casa colocando sinos em suas coleiras. Excluímos esse trecho porque discordamos fortemente disso. Sinos, guizos e afins incomodam quaisquer animais que estejam sendo forçados a usá-los. Gatos, então, nem coleira devem usar, pois podem se enforcar com ela.
Quanto ao cachorro cego em si, lembramos que o principal sentido do animal é o olfato, portanto ele consegue ter uma ótima vida sem enxergar, inclusive sabendo onde estão os outros animais da casa através do faro.
Quanto ao cachorro cego em si, lembramos que o principal sentido do animal é o olfato, portanto ele consegue ter uma ótima vida sem enxergar, inclusive sabendo onde estão os outros animais da casa através do faro.
*2. Leia: Só ficar no quintal não é bom para o cão
3. Recomendamos também: Esse cão pode ter perdido seus olhos, mas seu coração continua grande
4. O bonitão da foto abaixo é o Zen. Ele é quase cego, muito carinhoso e companheiro, e está esperando uma família amorosa que o adote e cuide dele como merece. Venha conhecê-lo em nosso Centro de Adoção. Confira nosso endereço e telefones aqui.
Foto: Natureza em Forma / Divulgação
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