“Querida Esther, há quatro anos te conhecemos", escreveu Steve Jenkins, do Happily Ever Esther Farm Sanctuary.
Jenkins relembra o dia em que conheceu Esther, a incrível porca que mudaria sua vida.
Jenkins relembra o dia em que conheceu Esther, a incrível porca que mudaria sua vida.
Ele soube por um amigo que um "miniporco" precisava de um lar, então convenceu seu parceiro, Derek Walter, a adotar a pequena Esther.
“Eu a trouxe para casa, para a surpresa de seu outro papai, e mesmo que ele não tenha ficado tão feliz por algum tempo, o efeito Esther não tardou a funcionar.”
Jenkins e Walter se encantaram lentamente pela porquinha. “Era só uma questão de tempo até que o seu sorriso roubasse nossos corações”, escreveu Jenkins.
Entretanto Esther ficou cada vez maior. Como muitos porquinhos “mini” que eram vendidos como animais domésticos, ela se mostrou ser, na verdade, uma grande e saudável porca.
Muitas vezes, os miniporcos são deliberadamente desnutridos para que fiquem pequenos. Criadores enganam os compradores, fazendo-os acreditar que estão comprando um porco realmente pequeno, em vez de um porco normal muito jovem que está sendo maltratado*.
Logo, Jenkis e Walter perceberam que Esther havia nascido em uma indústria que a explorava. “Nós vimos que você não era de fato a porquinha que achamos que fosse. Nunca havíamos percebido isso antes”, escreveu Jenkins.
Era para a amada Esther ter passado os primeiros três anos de sua vida fazendo filhotes. Quando ela estivesse cansada demais para procriar, seria morta.
“Você seria o jantar de alguém, de uma pessoa que não conheceria o animal inteligente e sensível que você é. Sinto muito que tenhamos participado disso e que demoramos para perceber o que humanos horríveis fazem com você e com a sua espécie. E sinto mais ainda por não poder reconectá-la com sua família - seus pais e irmãos.”
Mas Jenkins e Walter deram tudo o que podiam, e mais, pela felicidade de Esther. Eles mudaram suas vidas completamente por ela. Quando ela cresceu demais, eles construíram um santuário de animais e até mesmo escreveram um livro sobre o que aprenderam com a miniporca que não era tão mini.
“Esperamos que você saiba o quanto é amada. Você nos fez as pessoas que somos hoje, e seremos eternamente gratos pelo dia em que te conhecemos. Obrigado por ser uma fonte diária de inspiração e sorrisos. Você torna feliz até os dias mais difíceis. Nós te amamos muito, macarrãozinho. Beijos, papai."
*NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:
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2. O comércio de animais de estimação é uma verdadeira indústria - que não tem o propósito de matar como ocorre com os animais de fazenda, mas que promove tantos maus-tratos que pode, sim, acabar levando os animais à morte. E mesmo aqueles que acabam não morrendo e são comprados por famílias bem intencionadas passam por grande sofrimento.
É o que acontece com cães e gatos de raça, como você pode se informar lendo as matérias recomendadas acima. Por isso, não financie essa indústria de maus-tratos - nunca compre animais; adote! Você compra seus amigos humanos? Pois é, o raciocínio é o mesmo, então por que comprar amigos não humanos? Além disso, há vários cães e gatos abandonados nas ruas, ou que já nasceram ao relento; roedores resgatados de testes e indústria da pele; galos resgatados de rinhas; e tantos outros que precisam de uma família humana que lhes cuide.
Em nosso Centro de Adoção, tem vários deles esperando por um lar! Você pode vir nos conhecer (veja o endereço e telefones aqui), ir em outra ONG de proteção animal ou no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da sua cidade, conversar com algum protetor de animais ou resgatar você mesmo algum da rua e lhe dar uma nova vida. Você verá que tanto a vida do animal quanto a sua serão transformadas, assim como aconteceu com Esther e Steve Jenkins!
3. Os animais silvestres (papagaio, arara, tucano, jabuti, cobra, lagarto, maritaca, macaco, coruja, canário-da-terra etc.), por sua vez, não são domésticos, e devem viver em seus habitats naturais. Segundo estatísticas fornecidas pela Associação Mata Ciliar, de cada 10 animais traficados, nove morrem e apenas um chega até o "consumidor".
Veja a conversa entre a presidente da AMPARA Animal e o representante da Mata Ciliar: Animal silvestre não é pet!
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