Por Paulo Furstenau*
Ex-aluno da Panamericana Escola de Arte e Design (São Paulo/SP) vai até Mariana/MG e usa a lama que destruiu a cidade para pintar quadros das vítimas do maior desastre ambiental ocorrido no Brasil - e maior desastre mundial com barragens. O resultado do trabalho e a ideia que os criadores do projeto tiveram do que fazer com ele é surpreendente e emocionante (veja o vídeo no fim do texto).
E todos nós, artistas ou não, podemos fazer nossa parte. No site aartenuncaesquece.com.br, há uma lista com dezenas de instituições, com respectivos endereços, em diversas cidades do País, que seguem ajudando as vítimas da tragédia. Também é possível fazer o download das obras e enviá-las para quantos deputados e senadores você quiser - seus nomes e e-mails também estão listados no site.
O objetivo dessa ação da Panamericana é combater um dos males que assolam o Brasil: o esquecimento. Não se esqueça do que aconteceu em Mariana. E não deixe os políticos esquecerem - faça-os lembrar, para que façam alguma coisa.
Filomeno e Maria Lúcia, dois rostos de Mariana
E você pode fazer ainda mais: se posicionar contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 65/2012, que derruba o licenciamento ambiental para obras. Caso ela seja aprovada, muitas outras tragédias como a de Mariana podem ocorrer no Brasil. Enquanto a PEC ainda tramita no Senado, a população pode opinar a respeito por meio de consulta pública. Se você é a favor do meio ambiente e da VIDA, vote no site do Senado CONTRA essa barbaridade: https://goo.gl/llEh4c.
Não vamos nos esquecer do que aconteceu em Mariana, Minas Gerais, Brasil, em 5 de novembro de 2015. E vamos fazer nossa parte para preservar o meio ambiente e lutar contra qualquer ameaça a ele. Afinal, qualquer ataque à natureza, ao planeta Terra, é um ataque às nossas próprias vidas. Pense nisso. E aja como puder.
*Paulo Furstenau é jornalista voluntário da Associação Natureza em Forma
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