Natal, por Nina Rosa


Temos conhecimento que, basicamente, o Natal é a data comemorativa da chegada a este planeta, de um ser Divino, que veio a Terra para nos ensinar que não somos apenas matéria perecível, mas também seres espirituais imortais.
E o que fazemos para agradecer essa dádiva?
Comemoramos a data da vinda desse exemplo de puro Amor esquartejando animais, para devorá-los à mesa, com nossos entes queridos, como se isso fosse natural. Ensinamos às crianças que isso é até desejável e que deve ser perpetuado. Nem ao menos lhes contamos todo o sofrimento, o desperdício de água e impacto ambiental negativo, que também estão servidos à mesa. Deixamo-las tão iludidas quanto nós mesmos, acreditar que o nascimento desse Mestre só pode inspirar consumo obrigatório e exacerbado. Vê-se, por aí, que comerciantes estão fazendo um trabalho mais eficaz que o nosso próprio.
Não contentes com a degradação dos reinos animal e mineral, compramos árvores serradas em sua parte vital, ceifando também sua possibilidade de vida. Depois, passadas “as festas”, jogamo-las no lixo, pois obviamente essas nossas irmãs morrem nas latas onde fingimos que foram plantadas.
Companheiros de planeta, até quando? Para que? Não podemos culpar o sistema, pois ele é composto de indivíduos, como nós, que temos o livre-arbítrio, o que, dentro da lei da ação e reação nos faz responsáveis por todas as bênçãos e por todas as mazelas que, por meio de nossos atos, atraímos para nossas vidas.
Vamos mudar isso? Vamos juntos parar essa Engrenagem de destruição? Vamos mudar o mundo? Não façamos promessas para o novo ano, mudemos já!

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