Desfile primavera-verão 2018 da Gucci, na Semana de Moda de Milão (Foto: Catwalking)
A Gucci não usará mais peles de animais em suas peças a partir do ano que vem, juntando-se a um grupo crescente de grifes que estão em busca de alternativas devido à pressão de ativistas de direitos dos animais e às mudanças de gosto dos consumidores.
A marca italiana, que é parte do conglomerado de luxo Kering, sediado em Paris, levou muitos casacos de pele às passarelas no passado. Dois anos atrás, seu diretor de criação, Alessandro Michele, apresentou mocassins e sapatilhas de bico fino com pele de canguru.
Mas a grife disse que agora se unirá a uma aliança de empresas que não usam o material e que venderá os acessórios e peças de roupa feitas com pele de animal ainda em seu estoque em um leilão de caridade. A Gucci já vendeu alguns de seus casacos de pele por mais de 40 mil dólares (cerca de 126 mil reais).
Diretor executivo da empresa, Marco Bizzarri diz que a grife abdicará das peles já em sua coleção primavera-verão de 2018, e que sua nova abordagem foi combinada com Michele. A marca renasceu sob o comando do estilista, cujas peças extravagantes e coloridas aumentaram as vendas nos últimos dois anos.
Fonte: Veja
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