Desde criança, Victor Basílio se interessa por animais. Aos 10 anos, o estudante de ciências biológicas começou a se aperfeiçoar nos estudos dos primatas. “Eu consultava livros e assistia a documentários até iniciar um arquivo pessoal com tudo sobre as espécies do mundo”, conta Basílio, que atualizava os materiais e pesquisava em fontes confiáveis.
Caminhadas por trilhas em áreas verdes também faziam parte da programação semanal do estudante, que não saía sem a câmera na mão. “Comecei a registrar as espécies e aprender um pouco sobre esse mundo da fotografia. Descobri que os cliques combinam muito bem com a arte de desbravar a natureza e conhecer novas espécies.”
Com a prática e os cursos de foto, Basílio se tornou monitor e fotógrafo de natureza, atividade que custeou, por um tempo, a faculdade de biologia. “Cada trabalho me proporcionou experiências incríveis, muita prática e aprimoramento do conhecimento. Em todos os momentos, a fotografia estava presente e, mesmo não sendo profissional nem tendo uma câmera profissional, evoluí com o tempo”, explica.
Hoje, aos 24 anos, o estudante administra um canal no YouTube em que interage com animais livres na natureza e divulga informações sobre as espécies. De acordo com ele, a relação com os indivíduos necessita de cuidado e profissionalismo. “É muito tranquilo manter contato com eles. Quando se tem respeito, isso se torna recíproco.”
Aves, répteis e insetos também são clicados pelo guia
Araracanga se alimenta de frutos, sementes e flores
Suindara é conhecida também como coruja-de-igreja
Macaco-prego forma grupos entre oito e 16 indivíduos
Jacurutu é a maior coruja das Américas
O sovi tem aproximadamente 34 cm de comprimento
Durante as expedições, Victor Basílio também registra anfíbios
Fonte: G1
Fotos: Victor Basílio
NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:
1. "Respeito" e "animais livres na natureza": é como deve ser a interação entre animais humanos e não humanos. Quem deseja fotografar animais deve ir a um parque nacional ou local similar para isso.
Leia a matéria Animais selvagens usados em selfies morrem em poucos meses, revela estudo e veja por que você NUNCA deve tomar parte nessas "atrações". Se você paga para tirar fotos com animais presos, você financia a captura e os maus-tratos contra esses seres inocentes que merecem e querem a liberdade tanto quanto todos nós.
2. Leia (e veja) também: Observação de aves incentiva registro da natureza e mudança no estilo de vida
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