As crianças têm uma empatia natural por todos os animais. É do ser humano.
Próximo do dia 10 deste mês [outubro de 2017], um burro foi atropelado por um motociclista na cidade de Paraíso do Tocantins, a 75 km de Palmas. O motociclista fugiu e o responsável pelo animal não apareceu para resgatá-lo. Como resultado, o burro ficou com a pata quebrada por cerca de 10 dias, agonizando na rua.
Alguns moradores levaram água e comida e tentaram manter o animal vivo enquanto aguardavam alguma atitude do poder público. Os órgãos oficiais fizeram o famoso jogo do empurra e ninguém resgatava o bicho.
O caso tomou outro rumo quando um menino, chorando e comovido com a situação de dor extrema do animal, sentou no chão e colocou a cabeça do burro em seu colo. A foto comoveu milhares de pessoas nas redes sociais e chamou a atenção de veterinários e ONGs.
Na última sexta-feira (20/10), uma ONG local chamada Anjos de Patas resgatou o burro, que ganhou o nome de Guerreiro. Ele passa bem e está comendo normalmente. Gilberto Morais, um veterinário voluntário, está cuidando do tratamento.
Ainda é cedo para dizer se Guerreiro voltará a andar, mas, ao menos, ele não está mais abandonado. Tudo graças à inocência de um menino que achou que poderia ajudar um animal e realmente conseguiu salvar aquela vida.
Fonte: Vista-se
Foto: Reprodução
NOTA DA NATUREZA EM FORMA:
Sim, conforme diz a matéria, a empatia do ser humano pelos seres não humanos é algo inato. Mas a cultura de exploração dos animais, principalmente em relação aos hábitos alimentares, acaba suprimindo essa capacidade de compaixão, discernimento e afeto.
Veja aqui o vídeo feito pela ONG Mercy for Animals que mostra a reação de crianças ao verem como animais de "consumo" são tratados. “Todos nós nascemos com compaixão. Resgate a sua" é a mensagem final.
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