Mitos e verdades sobre os vira-latas


Nem o ser humano mais durão consegue resistir aos encantos de um vira-lata. Inteligentes, espertos (já viu como eles atravessam as ruas?), rústicos e amigáveis, eles são quase uma versão canina do estereótipo de um malandro das ruas.

Mas, entre tantas características, o que de fato é verdade? Eles são mais resistentes a doenças? São mais carinhosos? Necessitam de menos cuidados? Confira a seguir alguns mitos e verdades.

São mais resistentes a doenças

EM PARTES. Os animais que sobrevivem abandonados são, de fato, mais resistentes. “Isso porque no ambiente de rua, os cães que ficam doentes ou se machucam acabam morrendo por falta de cuidados básicos de saúde, vacinação e prevenção. Assim, há uma seleção natural e os mais aptos a sobreviver num contexto assim conseguem perpetuar sua genética para as próximas gerações”, explica o zootecnista especialista em comportamento animal, Renato Zanetti. Contudo isso não se aplica ao cão SRD (sem raça definida) que já esteja inserido em um contexto familiar humano.

Comem qualquer coisa

MITO. Independentemente da raça, a alimentação do cão deve ser balanceada e suprir todas as suas necessidades. “A escolha da alimentação de qualquer animal deve ser feita junto com o veterinário, que vai levar em consideração os aspectos nutricionais necessários para prevenir e manter o animal saudável”, afirma a veterinária Salua Carolina Cataneo. “É possível substituir a ração por alimentação feita em casa, desde que seja balanceada, nutritiva e sob orientação profissional”, completa Zanetti.

Gasta-se menos

MITO. Não há distinção entre cães de raça e cães SRD quanto à rotina médica e cuidados. “Os banhos podem ser semanais ou quinzenais dependendo da pelagem e da pele desse animal. A visita frequente ao veterinário é importante para prevenir e manter o animal saudável, que pode acontecer a cada dois ou três meses”, orienta Salua.

Vivem mais tempo

MITO. Não há dados estatísticos que garantam que cães SRD vivem mais quando comparados com cães de raça, afirma o zootecnista. Contudo existe uma percepção de que eles vivem mais por conta da seleção natural dos animais sobreviventes na ruas. “Os mais aptos a sobreviver num contexto assim conseguem perpetuar sua genética para as próximas gerações”, diz Zanetti. “Sendo SRD ou de raça, o mais importante é cuidar todos os dias com amor, carinho e responsabilidade sobre essa vida”, completa Salua.

Herdam o comportamento de pais agressivos

EM PARTES. “O temperamento dos animais vira-latas tem a ver com o DNA, mas também com a maneira como viveram antes de serem adotados. Todo comportamento pode ser adestrado e condicionado com o profissional adequado”, explica Salua. De acordo com Zanetti, três fatores influenciam o comportamento de um cão: genética, ambiente e aprendizagem. “Há vira-lata que pode morder, assim como há cães de raça que também mordem. Cientificamente, é um erro falar em raças agressivas. O correto é comportamento agressivo”, completa.

Fonte: Yahoo

Foto: Pixabay


NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:

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