Ter um cão faz mesmo bem à saúde - há provas científicas


Animais são sempre bem-vindos a um lar onde haja amor para dar a eles. Cão, gato, hamster, coelho*... a saúde e bem-estar do bicho e do tutor sempre ganham. Contudo, e de acordo com a ciência, ter um cão pode ser ainda mais benéfico e por motivos bastante concretos.

Em primeiro lugar, os cães têm o 'poder' de baixar a pressão sanguínea dos tutores, pois conseguem acalmá-los e enternecê-los, conforme concluiu um estudo levado a cabo pela Universidade da Carolina do Sul, EUA. E como reduzem a pressão sanguínea, esses amigos de quatro patas são ainda capazes de reduzir o risco de doenças cardíacas nos tutores, graças à sua simples presença. Segundo uma recente investigação partilhada pela Associação Americana do Coração, olhar para o cão faz o coração bater de forma mais benéfica para o próprio órgão.

Seja num momento de brincadeira, seja com o simples hábito de fazer carinho, interagir com o cão reduz significativamente os níveis de estresse e faz a pessoa se desligar de tudo o que a atormenta. Um estudo da Universidade Commonwealth, da Virgínia (EUA), vai mais longe e diz que a presença de um cão no local de trabalho ajuda ainda a aumentar a produtividade dos funcionários.

Passear, correr, saltar... com um cão, o exercício físico está sempre garantido e não é só a saúde do tutor que ganha com isso, mas também o animal se sente mais amado, enérgico e saudável**.

E se combinarmos todos os benefícios acima mencionados, o que obtemos com isso? Um menor risco de depressão. Sim, os cães - e, sejamos honestos, qualquer outro animal - conseguem reduzir significativamente os sintomas de depressão nas pessoas, uma vez que a interação humano-cão equilibra os hormônios e estimula os neurotransmissores relacionados à sensação de prazer e bem-estar.

Mesmo existindo o risco de alergia ao pelo do animal, a presença de um cão é ainda capaz de reforçar o sistema imune do tutor. No caso das crianças, diz uma investigação publicada na revista Pediatrics, ter um cão na família as torna mais protegidas e, por isso, menos propensas a apanhar gripes ou constipações. Um estudo da Universidade de Alberta, no Canadá, sugere que ter um animal durante a gravidez pode melhorar a saúde do bebê no futuro, sendo essa ligação mais notória no caso da presença de cães no seio familiar.

Um estudo norte-americano citado pela publicação diz também que os cães conseguem atenuar a dor física das pessoas graças à compaixão que têm com quem cuida deles. O recurso a esses peludos em hospitais e clínicas tem sido uma constante, pois os bichos conseguem mesmo fazer as pessoas sentirem menos dores em sua presença, diminuindo a quantidade usada de remédios.

O lado social também ganha com a presença de um cão. Sim, aquela cena comum em filmes de uma pessoa que é várias vezes abordada quando passeia com seu peludo é uma realidade bastante comum, diz a publicação, destacando que ter um cão (e, mais uma vez, qualquer outro animal amado) não só aumenta os níveis de felicidade como pode contribuir para uma vida mais longa, prazerosa e de qualidade.


Foto: iStock


NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:

*1. Lembramos sempre que animais silvestres (papagaio, arara, tucano, tartaruga, jabuti, cobra, lagarto, maritaca, macaco, coruja, canário-da terra etc.) não são pets e, portanto, ninguém deve tê-los em casa, pois seu lugar é na natureza. Também reiteramos que gaiolas e aquários são prisões. Leia mais aqui

**2. Exercícios físicos e brincadeiras são essenciais para o cachorro. Leia aqui.

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