A infância é o período das grandes descobertas: as crianças percebem seus limites, exploram suas capacidades, desenvolvem suas habilidades e, claro, usam toda sua imaginação e energia. Quando os pequenos têm a oportunidade de brincar livremente, desfrutam experiências sensoriais que os permitem ampliar sua percepção e possibilidades de criações, a partir de diferentes pesos, texturas, resistências, profundidades, formas e cores encontrados nos elementos presentes na natureza. Essas experiências também trazem às crianças algo muito valioso: uma emoção estética que se assemelha muito à trazida pela arte, que leva a um bem-estar interno que nutre e encanta.
Pensando nisso, percebemos a beleza da relação entre a natureza e a arte. Ambas trazem oportunidades de expressão ligadas ao sensível, que nos levam ao encontro consigo mesmo. Por isso, a criança em contato com a natureza se revela mais sensível e empática, além de se descobrir como um ser que faz parte de um universo muito maior e de uma beleza indizível.
Nessa entrevista feita pelo Criança e Natureza, do Instituto Alana, Terezinha Fogaça, diretora de uma escola em São Paulo, apresenta uma reflexão muito interessante sobre como o contato com a natureza e com a arte propiciam para a criança o contato consigo mesma e com sua dimensão existencial mais profunda.
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