De lingerie, manifestantes da PETA — entidade de defesa dos animais — enfrentaram o frio de Londres para protestar contra o uso de peles e couros de animais na indústria da moda.
A manifestação marcou o início da semana de moda londrina, que começou na última sexta-feira (17/2/2017). Nessa temporada, as grifes apresentam suas coleções para o inverno, em que o uso de peles e couros é mais comum. Neste ano, a PETA resolveu focar o uso de peles exóticas em acessórios, como o couro de crocodilo que é usado em bolsas de alto valor aquisitivo.
"Planejamos ter uma presença forte. Começamos a campanha baseados em tendências. Começamos a ver a pele de algum animal na passarela, temos que pensar de onde aquilo veio, em que condições a pele foi retirada e em quais condições o animal viveu até aquele ponto", contou ao jornal britânico Telegraph a fundadora da PETA, Ingrid Newkirk.
Recentemente, a organização teve sucesso no combate ao uso de pele de angorá. Segundo Ingrid, 80% da indústria chinesa voltada para a exploração do produto deixou de existir desde uma campanha que mostrou as péssimas condições de fornecedores para redes de fast-fashion como a Zara.
"Eles decidiram não só acabar com a compra de angorá, mas também retiraram das araras um estoque milionário e nos deixaram enviar para refugiados", comemorou a ativista.
Fonte: O Globo
Foto: Neil Hall / Reuters
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