Essas atitudes numa forma exagerada são componentes de uma síndrome conhecida como Hiperestesia Felina. Gatos afetados por essa síndrome demonstram as mais bizarras mudanças de comportamento, parecendo estar alucinando, agindo de forma maníaca, esquizofrênica ou até como se tivessem sido “possuídos”. A autora Pam-Johnson Bennett descreve em seu livro Psycho Kitty? um caso extremo de hiperestesia em que o animal na maior parte do tempo era super dócil, mas quando tinha os ataques, a agressividade era tamanha que nem permitia que sua dona entrasse na própria casa.
SINAIS CLÍNICOS
- Ataques repentinos de hiperatividade ou comportamento agressivo;
- Lambidas obsessivas pelos flancos ou cauda (possivelmente levando à perda de pêlos);
- Cauda a chicotear, fixação pela cauda, perseguir a cauda ou ataques viciosos à cauda;
- Pupilas dilatadas ou olhar estranho;
- Retesamento da pele do dorso (às vezes a doença é referida como “Rolling Skin Desease”);
- Aparentes alucinações – como perseguir coisas que não existem ou fugir de adversários que também não estão lá;
- Vocalização, choro, miados altos;
- Extrema sensibilidade ao toque (hiperestesia) ao longo do dorso;
- Repentinas mudanças de humor, variando de muito dócil a extremamente agressivo;
- Todos ou qualquer dos sinais acima progredindo para convulsões;
- Ataques ocorrendo constantemente, todos os dias.
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Mas tem algum tratamento ou cura?
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