Por Nina Rosa
Sabemos dos holocaustos sem fim nos matadouros, sabemos dos confinamentos de vidas femininas submetidas à inseminação artificial ano após ano, tendo suas crias arrebatadas no primeiro dia de vida, sem ao menos poder amamentá-las, para que sobre mais leite para ser vendido. E sabemos que ao final de todo esse sofrimento e total privação da liberdade, ainda virá o matadouro. Tanto para a mãe, como os filhos.
Sabemos dos holocaustos sem fim nos matadouros, sabemos dos confinamentos de vidas femininas submetidas à inseminação artificial ano após ano, tendo suas crias arrebatadas no primeiro dia de vida, sem ao menos poder amamentá-las, para que sobre mais leite para ser vendido. E sabemos que ao final de todo esse sofrimento e total privação da liberdade, ainda virá o matadouro. Tanto para a mãe, como os filhos.
Será aceitável que ainda existam matadouros? Sabemos que eles só existem porque nós os sustentamos.
Sabemos dos horrores a que são submetidos nossos irmãos das águas na indústria da pesca, onde trilhões são mortos indiscriminadamente pelos navios frigoríficos. E na crueldade dachamada “diversão” nos parques aquáticos, pesca oceânica, pescarias de finais de semana, entre outros.
Sabemos da crueldade que também sofrem nossos irmãos silvestres, raptados, engaiolados para sempre pelo comércio ilegal, imoral, mas tolerado e patrocinado por quem quer exclusividade no canto ou no lamento de um pássaro.
Sabemos do TERROR dos nossos irmãos condenados a torturas inimagináveis, apenas porterem recebido da natureza uma linda e macia pelagem, pois, não contentes com as nossas, arrancamos as peles deles, por futilidade.
Sabemos, se temos olhos para ver, da quantidade de sofrimento pelas ruas, becos, praças,estradas, de cães, gatos, cavalos, vagando, magros, tristes, abandonados, com sequelas de atropelamentos, ou de espancamentos, ou de estupros, a que estão sujeitos como vítimas indefesas do desequilíbrio humano.
Há ainda aqueles em verdadeiras prisões domiciliares, negligenciados ao extremo, amarrados em locais desabrigados de sol, chuva e vento, com falta de espaço, de alimentação, higiene, deatenção…enfim, de amor. Eles, que tão bem sabem amar.
Todos nós andamos pelas ruas das cidades, e é impossível não perceber o sufocamentodas nossas irmãs árvores, cimentadas até o pescoço, transformadas em verdadeiras lixeiras por humanos menos educados, que depositam seus sacos de lixo, ou os dos dejetos de seus animais a seus pés. Será uma oferenda? É isso que queremos oferecer às amigas que nos dão sombra, arpurificado, beleza, frutos, flores e alegria? Centenas de árvores caindo, doentes, por falta de atenção, de cuidados, submetidas a podas em épocas inadequadas, vendo derrubados osninhos de seus companheiros passarinhos.
E nossas irmãs águas, temos reparado nelas? Será que estamos valorizando esse líquido sagrado e precioso, será que estamos procurando nos atualizar sempre com novas idéias de como poupá-las, reutilizá-las? Estamos passando adiante esses conhecimentos?
Nossas irmãs pedras, será que reconhecemos e respeitamos sua sabedoria milenar?
Amigos, vamos nos desprogramar! Porque sim, fomos todos programados para continuar isso que está aí..e que já está claro que não serve para quem almeja evoluir.
Vamos considerar tudo isso passado e acordar para uma nova realidade, onde não faremosmais parte da negação e da omissão. Há inúmeras oportunidades. Cada uma das situaçõeshorríveis que descrevemos acima significa uma oportunidade de equilibrar, fazendo ocontrário. Participou ou testemunhou uma situação danosa? Faça o contrário. Faça ocontrário!
Se nos comunicarmos com os outros reinos além do nosso, nossa vida ganhará alegria, ganhará uma nova dimensão. Teremos amigos sábios, fiéis, gratos, com uma capacidade deirradiar amor que ainda não conhecemos entre humanos. Tudo isso está aí, à nossa disposição.
E o que fazemos? Em geral ficamos no nosso mundinho, acalentando nossos pequenos problemas, até que pareçam enormes e tomem toda nossa energia. Então ficamos cansados demais para qualquer coisa, e amargamos frustração, porque nosso verdadeiro eu quer muito mais de nós…
Vamos deixar de financiar assassinatos em matadouros. Vamos evitar ao máximo calçados e bolsas de couro e usar só os que não contém crueldade embutida (lembrar que trabalho escravo não é só contra os animais, como as vacas chamadas“leiteiras”, galinhas chamadas “poedeiras” ou ainda as cadelas e gatas chamadas “matrizes” para terem seus filhotes vendidos), mas há também trabalho escravo humano adulto e infantil e muitosartigos de origem chinesa, à venda no comércio por preços muito baixos, podem ter origem detrabalho escravo.
Então vamos combinar: casacos de peles ou golas de peles alheias, nem pensar. Pele, só a sua mesmo. Tapetes de peles de boi, estofamentos de couro natural nos assentos dos automóveis,repudie! Isso não é chic, isso demonstra inconsciência, egoísmo, futilidade.
Vamos evitar ao máximo produtos testados em animais. Medicamentos ainda não existem, mas produtos de beleza sim, e os produtos de higiene da casa, podemos fazer em casa mesmo, sem química, e sem prejudicar nossos animais de estimação e nem o ambiente.
Vamos passar a enxergar e nos envolver compassivamente com os cães e gatos por ondetransitamos. Há inúmeros deles precisando da nossa ajuda: adotar, prestar serviço voluntário,ajudar financeiramente quem os acolhe.
O que mais podemos fazer pelos reinos…
Podemos ajudar na rua um animal em situação de risco que esteja precisando de um olhar,uma palavra de conforto, alimento, atendimento médico-veterinário, ajuda para encontrar umnovo lar. Alguma coisa sempre podemos fazer.
Para ajudar os cães e gatos de maneira coletiva é necessário organizar controle populacional(castração), campanhas de educação e de adoção.
Podemos trabalhar fazendo palestras em escolas, em centros comunitários, em favelas,exibindo ou oferecendo para exibição os filmes educativos do INR. Eles são produzidos com opropósito de apoiar esses trabalhos de sensibilizar, de educar em valores.
Podemos e devemos denunciar maus-tratos quando presenciamos algum (no site do Denunciar é uma forma de valorizar a vida animal e de educar humanos.
Podemos e devemos denunciar maus-tratos quando presenciamos algum (no site do Denunciar é uma forma de valorizar a vida animal e de educar humanos.
Circos, zoológicos, rodeios? Nem pensar! Precisamos é de santuários para abrigar os animais retirados dessas locais que os exploram. Para os santuários de animais são necessárias grandes áreas de terra, mas o mais difícil não é conseguir as terras, muito difícil é ter pessoas responsáveis e abnegadas que tenham como propósito de vida cuidar de um santuário.
É trabalho para todas as horas do dia e da noite de uma vida inteira. Sem vida pessoal. Énecessário muito, mas muito amor pelos animais, além de equilíbrio psíquico.
Comprar objetos de marfim, andar de camelo, charrete, bodinho, aluguel de cavalos, tudo isso é sustentar a exploração.
Comprar animais silvestres, domésticos, ou qualquer outro, é ser conivente com o abuso. Quem vive da procriação desses animais deveria procurar emprego, ao invés de explorarfêmeas e machos para proveito próprio.
Comprar animais silvestres, domésticos, ou qualquer outro, é ser conivente com o abuso. Quem vive da procriação desses animais deveria procurar emprego, ao invés de explorarfêmeas e machos para proveito próprio.
Se cada um de nós cuidar ao menos uma só árvore, aquela que está em frente à nossa casa, ou estabelecimento comercial, indústria, do local onde trabalhamos, estaremos emanando não só exemplo positivo ao nosso redor, como também irradiando respeito e amor a todas as outrasirmãs árvores, por intermédio dos seus seres guardiães.
Ao cuidar de uma árvore, esse amor se irradia, e que diferença podemos fazer no mundo, sócom a energia dedicada ali: manter limpa do excesso de cimento, das impurezas, aguar, se necessário preencher de terra o espaço ao redore plantar folhagens ou florzinhas para mantera umidade e embelezar.
Quando pensamos nos reinos da natureza, em geral pensamos numa divisão, mas quando nosreferimos à VIDA, somos um só organismo e os reinos são inter-dependentes . Como serespertencentes ao reino humano, o que nos diferencia dos outros reinos é exatamente aquiloque nos capacita a ser responsáveis por eles.
Amigos, vamos deixar nossa consciência e o amor de nosso coração comandarem nossos egos.Vamos tomar a decisão interna de estar despertos para o Bem Geral. E se sentimos o impulsode ajudar, de alguma dessas formas, ou de outra, vamos sustentar esse impulso positivo, sairdo plano das idéias e concretizar a ação. É necessária coragem para fazer o bem, vamos nosatirar, confiando na nossa intuição e amparados pelo nosso coração.
Vamos parar de resistir àquilo que sabemos internamente que temos que fazer. Enquanto podemos.
Vamos nos deixar inundar pelo amor, pela gratidão de ter perante nós tantas oportunidadesde colaborar, contribuir – pois para nós mesmos não precisamos de nada , não é ? Vamos nospermitir a alegria de dizer sim, de aceitar servir, servir por servir, sem expectativas de retorno,com paciência, determinação, simplicidade, humildade e discrição. Vamos incluir outros reinos em nossas vidas e assim nos tornar mais completos.
Vamos contribuir também com energia monetária, que pode ser tão útil para suprirnecessidades básicas, quando para quem já está suprido delas… acumular para que? Vamosinvestir, sim, mas no Amor, na compaixão e na generosidade…
Confie na sua intuição!
Vamos liberar os excessos, e guardar apenas o que podemos amar. Será que cuidamos e não há peças no fundo de alguma gaveta que há tempos não vêm a luz do sol? Se houver,certamente alguém poderá valorizá-las melhor.
Com simplicidade podemos ser pró-ativos para o Bem Geral.
Para quem se interessa pelo material educativo em filmes, seja para se inspirar, seja para exibir como ferramenta educativa, pode encontrar no site do INR www.institutoninarosa.org.br inclusive um material novo, filme de 55 minutos todo em animação, que se chama VEGANA ideal para crianças e adultos de qualquer idade, e para ser divulgado em todos os ambientes e mídias que cada um tiver acesso. Muito do que dissemos aqui está representado lá.
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